DIÁRIO
DE VIAGEM
O dia amanheceu lindo, com sol e céu azul, o que foi
muito bom para a nossa programação – a agenda estava cheia! Embora a
temperatura variasse de 12 a 15 graus e se o sol sumisse, logo esfriava.
Começamos fazendo o Fairbanks Historic Tour – onde visitamos
a cidade e seus pontos principais e também aprendemos bastante sobre a cidade e
o estado do Alaska.
O Alaska foi comprado dos russos em 1865 por 7.2 milhões
de dólares e o que pareceu um mau negócio na época se revelou uma barganha após
ser descoberto petróleo. A colonização ocorreu ao final do sec. XIX com a “corrida
do ouro” que veio pelo território do Yukon no Canadá até aqui. Fairbanks foi
fundada em 1904 e era uma área de mineração. Hoje a cidade tem 32.000
habitantes, com 98.000 na área de Fairbanks North Star Borough.
O tour nos levou até o Pioneer Park, o centro da cidade aonde
vimos o City Hall, algumas igrejas, uma praça em homenagem aos nativos,
Fomos também ao
Centro de Cultura Morris Thompson, aonde vimos um display das quatro estações e
as atividades na região.
Fizemos um lanche no nosso hotel, na varanda olhando o
rio.
Navegamos
pelo Rio Chena até o encontro com o rio Tanana. Em cada margem era possível ver
casas dos mais variados tipos – grandes, pequenas, modernas, rústica.
Passamos
por um centro de adestramento de cães para puxar trenós e participar em
corridas de trenó – a mais famosa daqui, a Ididarod, que percorre cerca de 1000
milhas!
Os nativos são muito respeitados aqui – há corporações
que gerenciam as terras pertencentes a eles, há competições olímpicas dos povos
nativos, entre outras coisas... Eles se adaptaram ao modo de vida civilizada,
frequentam universidades, participam da política etc. Aliás, eles são bons para
dar nomes às coisas – o sufixo NA significa água ou rio, então o rio Chena quer
dizer Rio de pedras, já que seu leito é coberto de pedras, e o Tanana,
significa Trilha do rio, uma vez que eles usavam o rio para deslocamento!
À noite fomos jantar no “Alaskan Salmon Bake” – um local
dentro do Pioneer’s Park onde se come salmão, prime ribs, bacalhau fresco e snow
crab (um parente do king crab, um pouco menor) com buffet de salada, refris
e sobremesa – all you can eat. É um
local bem rustico e simples e bem diferente do que a gente já viu. A comida
estava boa, mas nada do outro mundo.
Depois
caminhamos no parque e a seguir pegamos o carro, demos um giro pela cidade e
fomos até o Alaska Pipeline, uma longa linha de tubulações que traz petróleo
cru desde Prudhoe Bay até Valdez onde os cargueiros pegam para levar às
refinarias. São 1300 km de tubulações construídas em 2 anos, e cheio de
artifícios para contornar as intempéries, os terremotos etc... Uma verdadeira façanha
de engenharia.
Que bom que o tempo melhorou. O Denali com céu azul é outra coisa.
ResponderExcluirabraço, Adriano
Tia, esse urso não conta, tá? Rsrs.
ResponderExcluirQue dia lindo! Tomara que sejam todos assim!
Beijos!
Fefê
Jussara
ResponderExcluirLembre-se de não dar as costas para um urso.
Gilberto
Quando encontrar um urso pergunte se ele conheceu o Adriano.
Um abração
Fernando Jordao