domingo, 25 de agosto de 2013

4º DIA 24 AGO - CONHECENDO FAIRBANKS

DIÁRIO DE VIAGEM

            O dia amanheceu lindo, com sol e céu azul, o que foi muito bom para a nossa programação – a agenda estava cheia! Embora a temperatura variasse de 12 a 15 graus e se o sol sumisse, logo esfriava.


         Começamos fazendo o Fairbanks Historic Tour – onde visitamos a cidade e seus pontos principais e também aprendemos bastante sobre a cidade e o estado do Alaska.
            O Alaska foi comprado dos russos em 1865 por 7.2 milhões de dólares e o que pareceu um mau negócio na época se revelou uma barganha após ser descoberto petróleo. A colonização ocorreu ao final do sec. XIX com a “corrida do ouro” que veio pelo território do Yukon no Canadá até aqui. Fairbanks foi fundada em 1904 e era uma área de mineração. Hoje a cidade tem 32.000 habitantes, com 98.000 na área de Fairbanks North Star Borough.

         O tour nos levou até o Pioneer Park, o centro da cidade aonde vimos o City Hall, algumas igrejas, uma praça em homenagem aos nativos,
                       



          Fomos também ao Centro de Cultura Morris Thompson, aonde vimos um display das quatro estações e as atividades na região. 






  
        Visitamos também o Museu do Norte na Universidade onde há uma sala enorme com animais da fauna local empalhados com as devidas explicações sobre seus hábitos.








         
            Fizemos um lanche no nosso hotel, na varanda olhando o rio.




         Depois partimos para o segundo programa – Riverboat Discovery – um passeio em um barco a vapor com pás de impulsão na popa. O barco – Discovery III – já é um upgrade bem mais moderno dos barcos anteriores e é bem grande, com 4 decks.



Navegamos pelo Rio Chena até o encontro com o rio Tanana. Em cada margem era possível ver casas dos mais variados tipos – grandes, pequenas, modernas, rústica. 




Passamos por um centro de adestramento de cães para puxar trenós e participar em corridas de trenó – a mais famosa daqui, a Ididarod, que percorre cerca de 1000 milhas! 


            Fomos até uma vila nativa (réplica) onde descendentes de atabascans nos contaram sobre a vida e os costumes deles, desde a caça, pesca,  defumação do salmão, etc.







            Os nativos são muito respeitados aqui – há corporações que gerenciam as terras pertencentes a eles, há competições olímpicas dos povos nativos, entre outras coisas... Eles se adaptaram ao modo de vida civilizada, frequentam universidades, participam da política etc. Aliás, eles são bons para dar nomes às coisas – o sufixo NA significa água ou rio, então o rio Chena quer dizer Rio de pedras, já que seu leito é coberto de pedras, e o Tanana, significa Trilha do rio, uma vez que eles usavam o rio para deslocamento!
           
           À noite fomos jantar no “Alaskan Salmon Bake” – um local dentro do Pioneer’s Park onde se come salmão, prime ribs, bacalhau fresco e snow crab (um parente do king crab, um pouco menor) com buffet de salada, refris e sobremesa – all you can eat. É um local bem rustico e simples e bem diferente do que a gente já viu. A comida estava boa, mas nada do outro mundo.





Depois caminhamos no parque e a seguir pegamos o carro, demos um giro pela cidade e fomos até o Alaska Pipeline, uma longa linha de tubulações que traz petróleo cru desde Prudhoe Bay até Valdez onde os cargueiros pegam para levar às refinarias. São 1300 km de tubulações construídas em 2 anos, e cheio de artifícios para contornar as intempéries, os terremotos etc... Uma verdadeira façanha de engenharia.


            Hoje à noite chegam nossos parceiros de viagem – Dailson e Viviane -  e amanhã seguimos rumo ao Denali Park para mais aventuras...

3 comentários:

  1. Que bom que o tempo melhorou. O Denali com céu azul é outra coisa.
    abraço, Adriano

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  2. Tia, esse urso não conta, tá? Rsrs.
    Que dia lindo! Tomara que sejam todos assim!
    Beijos!
    Fefê

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  3. Jussara
    Lembre-se de não dar as costas para um urso.
    Gilberto
    Quando encontrar um urso pergunte se ele conheceu o Adriano.
    Um abração
    Fernando Jordao

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